João Pimenta

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Perdemos, e agora?

Imprensa e arbitragem tiram novamente hexa do Brasil

Campanha da imprensa imperialista contra a Seleção Brasileira claramente desestabilizou nossos jogadores, que ainda tiveram de enfrentar a arbitragem

A Seleção Brasileira, com — de longe — o melhor elenco da Copa do Mundo e a melhor campanha preparatória, não conseguiu conquistar o tão sonhado hexacampeonato. A Canarinho perdeu para a Croácia, nos pênaltis, e foi eliminada nas quartas-de-final.
Logo, buscaram-se os culpados. Uns culparam Tite por mudanças erradas e pela convocação de determinados jogadores. Outros culparam, estranhamente, Neymar, que tinha ganho o jogo ao marcar, na prorrogação, o gol brasileiro, em um linda jogada — tanto individual, quanto coletiva.

Os verdadeiros culpados, no entanto, saíram imunes.

Primeiro, a imprensa esportiva brasileira, vendida aos interesses dos imperialistas que preferem países como França, Inglaterra, Alemanha ou Itália campeãs do mundo. Durante toda a Copa, a imprensa fez questão de atacar a Seleção. Criou polêmica onde não tinha; atacou nossos jogadores por motivos morais, por não se agirem como o mais puro dos padres cristãos; enfim, desestabilizou os jogadores às vésperas e ao longo do torneio.

O gol (infantil) de empate croata, ao final da prorrogação, mas também as inconstâncias da atuação da seleção — que havia feito a melhor campanha preparatória de todas as seleções — ao longo da competição, são a prova disso.
Em segundo lugar, a FIFA, que há muitos anos se tornou um balcão de negócios para os clubes europeus — algo que piorou com a “Lava Jato” que levou o atual presidente da federação, Gianni Infantino, ao poder.

Novamente, o Brasil sofreu com a arbitragem. Não foi tão escancarado quanto na Copa de 2018, em que praticamente todos os jogos, a Seleção Brasileira foi roubada pela arbitragem. O jogo contra a Bélgica, que nos eliminou na edição anterior, é a expressão dessa manobra que foi realizada ao longo de toda a Copa na Rússia.

Agora, o esquema da arbitragem foi totalmente conivente com a porradaria desenfreada contra os jogadores brasileiros. Neymar sofreu nove faltas no primeiro jogo. Isso o tirou dos outros jogos da fase de grupos e levanta suspeitas se não houve esquema para tirá-lo deliberadamente da copa. Talvez nunca saberemos. Mas, além disso, outros quatro jogadores foram lesionados ao longo da fase de grupos, pois a Seleção Brasileira é a equipe que mais foi agredida fisicamente ao longo do torneio.

No jogo contra a Croácia, as bofetadas na cara de Antony deixaram de ser faltas. Os chutes na canela dos jogadores também. Nem mencionar o pênalti que não foi dado. Mas aí, segundo a imprensa esportiva e a FIFA, não se pode reclamar. O lance foi “interpretativo”. Isso mesmo, mudaram os regulamentos das penalidades justamente para dar mais poder aos árbitros — o elemento mais fácil de ser comprado para adulterar resultados no futebol.

E quem eram os nossos “intérpretes”? Um juiz inglês — de um país que ainda disputava a Copa — e um VAR holandês — que poderia ser nosso adversário direto nas semifinais. Ao que tudo indica, após as reclamações de Lionel Messi sobre a arbitragem no jogo das quartas-de-final entre Argentina e Holanda, estava orquestrado para os holandeses irem para a semifinal contra os croatas, um time mais fácil de se bater. Mas não deu certo: os argentinos venceram a Laranja Mecânica nos pênaltis, superaram os “erros” de arbitragem. O esquema foi tão escandaloso que a FIFA decidiu suspender o árbitro espanhol Mateu Lahoz (europeu), que não apitará mais na Copa do Mundo.

Mas e agora? O papel de Na Zona do Agrião é focar totalmente na Copa do Mundo de 2026, denunciando os esquemas dos grandes capitalistas que impedem o Brasil de ser campeão do mundo — e, assim, preparar os jogadores da Seleção Brasileira para esta batalha. Não se trata mais de futebol. Para ser hexacampeão do mundo, o Brasil terá de enfrentar os esquemas e a imprensa, com apoio do povo brasileiro, para trazer novamente a taça para a “pátria de chuteira”, como diria Nelson Rodrigues.

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