Victor Assis

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Antônio Carlos Silva

PCO critica frente “amplinha” com direita em fala na Av. Paulista

Dirigente do Partido da Causa Operária fez uso da palavra e foi ovacionado pelos manifestantes

Em seu discurso no ato de hoje (3) na Avenida Paulista, o companheiro Antônio Carlos Silva, representando a direção nacional do Partido da Causa Operária, chamou a atenção para a tentativa da burguesia de se infiltrar nos atos da esquerda e do povo:

“Nós queremos usar esse espaço para levantar uma preocupação muito grande. Na véspera desse ato, a revista Veja, a revista golpista, do golpe militar, que ajudou a derrubar a Dilma, prender Lula, estampou hoje que estava vindo para cá os assassinos do povo de São Paulo, os assassinos dos jovens de Paraisópolis, os repressores das greves dos professores, os inimigos da nossa mobilização, os pais do Bolsonaro — que o PSDB ia vir para cá hoje. Eu ouvi falar várias vezes aqui a palavra ‘unidade’, mas eu queria aqui chamar a atenção, companheiros, eu sou professor de Matemática, e todo mundo sabe que quando a gente soma o número positivo com o número negativo, o resultado é menor do que a parcela positiva. Nós queremos dizer que essa semana nós vimos com muita preocupação tentarem trazer para o nosso movimento, gente que defendeu a prisão do Lula, gente que é inimigo das mulheres, dos homossexuais, como os fascistas do Kim Kataguiri, do MBL, o Alexandre Frota, a Joice Hasselmann. Esse tipo de corja não são aliados do povo, não são amigos de quem luta, não são amigos de quem sofre”.

Como Antônio Carlos deixou claro, não se trata apenas de um assédio da burguesia, mas também de uma política errada que um setor da esquerda tem levado adiante a partir do “superpedido” de impeachment entregue na última quarta-feira (30):

“Eu queria dizer para vocês, companheiros, inclusive chamar a atenção, que tem muita gente que fica preocupado aqui com a aglomeração. Mas vocês viram na televisão como é que o pessoal se aglomerava com a Joice Hasselmann e ninguém tinha medo de pegar Covid? Quero dizer o seguinte, para lutar, companheiros, nós não vamos aceitar esse tipo de coisa. Se o pessoal quer vir para cá, e nós queríamos falar para os companheiros da CUT e dos sindicatos, têm que vir trazendo os trabalhadores. A gente não quer gente aqui só para vir fazer discurso. Nessa semana, nós fomos aos locais de trabalho dos Correios. Não tinha ninguém lá chamando os trabalhadores dos Correios para vir lutar aqui contra a privatização. Nós queremos ver aqui a coluna dos metalúrgicos. A unidade que a gente precisa é a unidade do povo na rua, é a classe operária, não é unidade de fachada, não é unidade com a direita, não é unidade com golpista.

No fim, o companheiro reforçou a importância da unidade se dar nas ruas, entre a esquerda e os trabalhadores, para derrubar o governo, sem qualquer aliança ou participação da direita golpista nos atos:

“Por isso, para encerrar, nós estamos hoje distribuindo uma carta aberta. É preciso que haja unidade, fortalecer a luta com a esquerda. Aqui a gente passa álcool em gel, não tem problema, companheiro, fique tranquilo, o problema é quando a gente se junta com a direita e deixa o cavalo de Troia entrar. Aí não adianta, a gente viu isso em 2013, quando a gente foi derrotado porque a direita veio para a rua e depois mandou a esquerda baixar a bandeira. Companheiros, unidade para mobilizar os trabalhadores. Construir comitês de luta, apoiar a mobilização, derrotar Bolsonaro, derrubar Bolsonaro, Lula presidente!”

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