Caetano Albuquerque

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Um trabalho prático

A imprensa é uma arma de guerra

A esquerda que não compreende o papel da imprensa operaria na luta politica continuará sempre a reboque da politica burguesa

A discussão sobre a imprensa não é meramente um problema teórico. A imprensa é, em particular em tempos de relativa paz, ou seja, quando as forças políticas ainda não entraram em guerra aberta, a principal arma do partido revolucionário contra seus inimigos.

Lênin comparava o trabalho de imprensa com o cerco a uma fortaleza inimiga até que se juntem forças para a tomada do poder.

Portanto, não se trata de um trabalho meramente intelectual, no sentido acadêmico da palavra. Embora a elaboração política propriamente dita seja de fato um trabalho intelectual, esse é apenas um aspecto desse trabalho. Em seu conjunto, a agitação e propaganda de um partido revolucionário é um trabalho organizativo e um instrumento de luta política.

Os atuais acontecimentos políticos nos dão uma lição importante sobre isso. Diante do crescimento do PCO e o incômodo causado pela sua defesa intransigente da luta contra o golpe e em defesa de Lula, os inimigos do partido procuram flancos secundários na tentativa de minar o partido.

O caso mais recente é a polêmica em relação ao apoio do povo afegão. Orientada pelo imperialismo, quase toda a esquerda abandonou uma posição que seria tradicional na luta em defesa dos povos oprimidos. O pretexto seria a ideologia do Talibã, principalmente no que diz respeito a suas posições religiosas – obviamente – conservadores em relação às mulheres. Não à toa, o identitarismo aparece como a cobertura ideológica da operação pró-imperialista.

A direita golpista, unindo bolsonaristas e “civilizados”, atacou o PCO. A esquerda pegou carona e repercutiu calúnias contra o partido. Trata-se de uma operação coordenada para atacar o partido.

Enquanto a esquerda se preocupa em repercutir os ataques contra o PCO e defender o imperialismo mais uma vez, a direita se organiza para a terceira via.

Doria se apresenta como o nome mais viável para o PSDB. Fernando Henrique Cardoso já declarou seu apoio.

Falta calar quem mais denuncia o golpe: o PCO.

A imprensa revolucionária tem a tarefa de não apenas esclarecer o que está em curso. Ela é uma arma contra esses ataques. Ela deve voltar seus canhões contra todos os caluniadores. Deve procurar munir os militantes com os argumentos necessários.

Assim, ele é um instrumento que vai agrupar e fortalecer ideologicamente o partido para o momento final: a tomada da fortaleza inimiga.

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