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Em ato pelos direitos de Lula

PM de Doria usou lança granadas para ameaçar militantes

A ação ilegal da Polícia ocorreu durante manifestação pela restituição dos direitos políticos do ex-presidente, neste sábado (27) na Av. Paulista, em São Paulo

Na tarde deste sábado (27) durante ato pela anulação dos processos contra o ex-presidente Lula, em São Paulo, a Polícia Militar (PM) do governador fascista João Doria (PSDB), abordou pessoas sem motivo, filmando-as e quando os policiais foram questionados pela ação arbitrária, usaram um lançador de granadas para intimidar os manifestantes, enquanto ameaçavam prendê-los.

O caso ocorreu na Av. Paulista no momento da dispersão do ato, quando um fotógrafo que fazia a cobertura da atividade foi abordado por policiais militares, que pediram, sem explicar o motivo, que apresentasse seus documentos. Neste momento, militantes do Partido da Causa Operária (PCO) e demais manifestantes, de uma parte do bloco que estava dispersando, pararam para acompanhar o que estava acontecendo e questionaram a ação da PM. Foi então que um dos policiais começou a filmar os manifestantes e outro apontou um lança granadas para eles!

Irritados por terem tido sua ação arbitrária questionada, um dos PMs, o que portava o lançador de bombas, foi para cima de uma companheira e ameaçou prendê-la. Indignados com a postura criminosa da PM de Doria, os militantes protestaram e a tensão se manteve por alguns minutos até a PM liberar o fotógrafo.

O caso é mais uma prova da ditadura do governo tucano (PSDB) em São Paulo, que alguns setores da esquerda chamaram de “científico”. Mostra que no País dominado pelos golpistas, como Doria, não existe lei, dado que filmar cidadãos sem autorização, bem como apontar armas para eles, é uma postura completamente criminosa!

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O lançador de granadas é uma arma típica das polícias contra manifestações e é responsável por mutilações das mais diversas Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP

Este episódio também é um exemplo do porque é necessário sair às ruas contra o regime golpista. O ato – que também ocorreu em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal) em Brasília, nos Estados Unidos, na Europa e em outras cidades no País – tinha como reivindicação a restituição dos direitos políticos de Lula, mas ao se chocar contra o regime, provocou uma reação imediata das instituições do Estado burguês, como do seu aparato de repressão, como a PM, que agiram para tolher outros direitos da população, como o de manifestação.

Isso mostra que todos os direitos democráticos, como o de ser votado, o de falar e o de protestar, só podem ser mantidos através da força da própria mobilização popular, que garanta na prática sua existência.

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