Caetano Albuquerque

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Carta aos companheiros

2021: Lutar por Lula presidente para derrotar os golpistas

Editorial

O PCO regularizando o Jornal Partido, uma publicação dedicada aos filiados e simpatizantes do partido. Os companheiros que conhecem o PCO sabem que, para o partido, a informação, a luta de ideias e a agitação política, ou seja, o trabalho de imprensa, são fundamentais.

O Jornal Partido, que está em sua terceira edição, também tem a importante função de organizar o quadro de companheiros que estão ativos no partido e que contribuem das mais diversas formas para a sua construção e formam um apoio essencial para a luta que travamos.

Começamos 2021 com essa nova publicação que coincide com as tarefas que o partido tem para o ano.

O ano que passou representou uma das mais vergonhosas adaptações da esquerda à política da direita. A pandemia serviu como pretexto para que os partidos de esquerda, sindicatos e organizações populares parassem completamente suas atividades, deixando o povo à mercê do genocídio que a burguesia está colocando em prática ainda nesse momento.

Para piorar, depois de ter paralisado todas as iniciativas de luta – é bom lembrar que o PCO esteve nas ruas todas as semanas durante o ano contra a vontade dessa esquerda – a esquerda entrou de cabeça nas eleições. E a droga eleitoral fez com que esquecesse da pandemia e do golpe de Estado, atrás do voto e dos cargos.

As eleições ainda representaram um aprofundamento da política de alianças com a direita, o que fortaleceu os golpistas. A mesma coisa está acontecendo nesse momento na constituição dos blocos para a eleição da Câmara dos Deputados onde a esquerda pretende apoiar o candidato de Rodrigo Maia, Baleia Rossi do MDB.

Toda essa sequência de capitulações durante o ano tem de fundo a política de frente ampla que setores da esquerda apresentam como uma solução contra Bolsonaro mas que é na realidade um golpe da direita tradicional para colocar a esquerda a reboque de um direitista em 2022, isolando Lula, mas usando sua popularidade.

A esquerda pequeno-burguesa está se transformando em uma nulidade política. Tem cada vez menos força para levar adiante uma política independente, de dar aos trabalhadores uma orientação política, de se apresentar como força política autônoma. A esquerda pequeno-burguesa tem se colocado como um apêndice da direita golpista, como uma espécie de ala esquerda do regime político podre. Isso terá resultados catastróficos para a própria esquerda e os movimentos de luta caso não haja uma reação.

E a reação está apontada pelo PCO. É tarefa do partido levar adiante sua política revolucionária, ou seja, uma política que dê conta de mobilizar as massas. O caminho não é “virar a página do golpe” ou se aliar com a direita dita “civilizada”. O caminho é enfrentar todos os golpistas.

Esse enfrentamento passa por lutar contra o regime golpista de conjunto. Derrotar Bolsonaro mas toda a direita que está organizando os ataques contra o povo. Um dos instrumentos para essa luta é a defesa dos direitos políticos e pela candidatura de Lula para 2022.

Não se trata aqui de uma aliança eleitoral com Lula nem de uma frente em torno de um programa comum. Não há coincidências entre o programa do PCO e o de Lula e do PT. O problema está em que a defesa de Lula é um instrumento que coloca em xeque o domínio do golpe. Exigir que Lula seja candidato significa chamar o povo, ou seja, o enorme apoio popular que tem, para se mobilizar e garantir sua candidatura, na marra. Essa possibilidade é exatamente o terror da direita golpista que agora procura envolver a esquerda na manobra da frente ampla.

A tarefa de 2021 é organizar essa campanha e mobilizar por Lula presidente, para derrotar o golpe.

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